18 frases que podem te fazer mudar de ideia sobre os clássicos da literatura nacional 

Existe um estigma quanto à literatura clássica no Brasil, que muito se deve à linguagem, para alguns não tão acessível, mas também e, talvez, principalmente, à obrigatoriedade de leitura de muitos destes títulos na escola. Por isso, há quem torça o nariz quando recebe a indicação de leitura de um clássico. Mas hoje, viemos aqui romper este paradigma e mostrar a você, leitor, que o clássico tem sim o seu valor e não deve ser visto como chato. Selecionamos 18 frases de livros clássicos de autores renomados, como Machado de Assis, Clarice Lispector, Maria Carolina de Jesus, Aluísio Azevedo, Cora Coralina, Lima Barreto e outros tão importantes quanto, que se fôssemos citá-los nesta introdução, este texto seria gigante… Se inspire com as frases e, quem sabe, não escolhe uma destas obras para ser a sua próxima leitura?   

 

“Não é na terra que se fazem os marinheiros, mas no oceano, encarando a tempestade”

Machado de Assis

 Obras Completas – Ressurreição, p 50 

 

“Ser livre era seguir-se afinal, e eis de novo o caminho traçado. Ela só veria o que já possuía dentro de si.”

Clarice Lispector 

Perto do coração selvagem, p 14

 

“Não é só a morte que nivela; a loucura, o crime e a moléstia também […]

Lima Barreto

Triste fim de Policarpo Quaresma, p 57

 

“E assim no dia 13 de maio de 1958 eu lutava contra a escravatura atual – a fome!”

Maria Carolina de Jesus 

Quarto de despejo, p 32

 

“Neste mundo tem três barras que são a perdição dos homens: barra de rio, barra de ouro e barra de saia, não caia!”

Mário de Andrade

Macunaíma, p 86

 

“Lancei a rede na lua, ando catando estrelas”.

Cora Coralina 

Meu livro de cordel, p 102

 

“[…] sempre fui avesso aos prólogos […]  roubam as primícias do sabor literário.”

José de Alencar

Iracema, p 5/6

 

“É preciso ter paciência com as lagartas, se quisermos conhecer as borboletas…”

Ruth Rocha 

A primavera da lagarta, p 28

 

“Aquilo já não era ambição, era uma moléstia nervosa, uma loucura, um desespero de acumular; de reduzir tudo a moeda.”

Aluísio Azevedo

O Cortiço, p 18

 

“Dentro do tempo há mais tempo[…]”

Cecília Meirelles 

Romanceiro da inconfidência, p 54

 

“Hoje em dia, verso isso: emendo e comparo. Todo amor não é uma espécie de comparação?”

Guimarães Rosa

Grande Sertão: Veredas, p 173

 

“A rua é a civilização da estrada. Onde morre o grande caminho começa a rua e, por isso, ela está para a grande cidade como a estrada está para o mundo.”

João do Rio

A Alma encantadora das ruas, p 15

 

“O mundo é mesmo de cimento armado”.

Carlos Drummond de Andrade

Sentimento do mundo, p 35

 

“Cada estação da vida é uma edição, que corrige a anterior, e que será corrigida também, até a edição definitiva, que o editor dá de graça aos vermes.”

 Machado de Assis

Obras completas – Memórias póstumas de Brás Cubas, p 637

 

“O ódio não cresce mais em seu coração. Já atingiu o máximo.”

Jorge Amado

Capitães de Areia, p 210

 

“Eram cinco horas da manhã e o cortiço acordava, abrindo, não os olhos, mas a sua infinidade de portas e janelas alinhadas.”

Aluísio Azevedo

O Cortiço, p 38

 

“Iracema, a virgem dos lábios de mel, que tinha os cabelos mais negros que a asa da graúna e mais longos que seu talhe de palmeira.”

José de Alencar

Iracema, p 8

 

“[…] os seus olhos tomavam […] um forte brilho de penetração, e era como se ele quisesse ir à alma da pessoa ou da coisa que fixava.”

Lima Barreto

Triste fim de Policarpo Quaresma, p 12

 

 

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