Confira 13 frases da obra de João do Rio, homenageado da Flip 2024

João do Rio, considerado o pai da crônica moderna brasileira, será o grande homenageado da Festa Literária Internacional de Paraty este ano, que acontecerá entre os dias 9 e 13 de outubro. Justíssima homenagem ao autor, que conquistou uma vaga na Academia Brasileira de Letras aos 29 anos e desafiou as convenções de sua época, rompendo barreiras sociais e literárias e elevando o jornalismo à arte. Homem preto, filho de um professor de matemática e uma dona de casa e acusado de homossexualidade – considerada uma doença em seu tempo -, foi um dos autores mais importantes do início do século 20 no Rio de Janeiro. Com a audácia de um rebelde literário, capturou a essência da cidade, mesclando ficção e realidade, e deu voz às ruas e aos marginalizados. Sua influência ecoa até hoje, inspirando cronistas e escritores a explorar as ruas, os personagens e a vida cotidiana com a mesma paixão e ousadia. A Flip celebra não apenas sua obra, mas sua coragem em desafiar normas e redefinir o papel do escritor e do jornalista na sociedade, mostrando que a literatura é uma poderosa ferramenta de reflexão social. Curta esta homenagem do Frases de livro e confira em nosso site outras citações surpreendentes deste talentoso e relevante escritor.

Confira as frases:

“A rua continua matando substantivos, transformando a significação dos termos, impondo aos dicionários as palavras que inventa.”

João do Rio 

A encantadora alma das ruas, p 4

 

“Não é possível ter vontade de parar, não é possível deixar de desejar.”

João do Rio 

Vida Vertiginosa

 

“Todo o seu ser se enchia de imagem e do desejo da imagem que a desnorteara.”

João do Rio 

Melhores contos, seleção de Helena Parente Cunha, p 150

 

“Quem possui uma cabeça assim não a usa todos os dias. Fatalmente dá na vista.”

João do Rio 

O homem da cabeça de papelão, p 11

 

“Viver é vibrar, viver é interessar-se com entusiasmo pelo assombroso espetáculo da vida.”

João do Rio 

Vida vertiginosa, p 17

 

“O meu delírio tinha entretanto intervalo de relativa lucidez.”

João do Rio 

Melhores contos, seleção de Helena Parente Cunha, p 139

 

“Enriquecer quando não custa a vida e uma fortuna, custa, pelo menos, o melhor bem humano, porque transitório – a mocidade.”

João do Rio 

Melhores contos, seleção de Helena Parente Cunha, p 127

 

“Os séculos passam, deslizam, levando as coisas fúteis e os acontecimentos notáveis.”

João do Rio 

A alma encantadora das ruas, p 1

 

“Os bons amigos sempre se encontram.”

João do Rio 

Os cem melhores contos brasileiros do século, seleção: Ítalo Moriconi, p 31

 

“Um Carnaval sem aventuras não é Carnaval.”

João do Rio 

Os cem melhores contos brasileiros do século, seleção: Ítalo Moriconi, p 28

 

“[…] lhe parecia impossível o desejo e ainda mais o prazer.”

João do Rio 

Melhores contos, seleção de Helena Parente Cunha, p 145

 

“O Rio como todas as cidades nestes tempos de irreverência, tem em cada rua um templo e em cada homem uma crença diversa.”

João do Rio 

As religiões do Rio, epígrafe

 

“Pobres pássaros que as serpentes fascinam.”

João do Rio 

Melhores contos, seleção de Helena Parente Cunha, p 19

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