Poesia

“Fica decretado que a maior dor sempre foi e será não poder dar amor a quem se ama, e saber que é a água que dá à planta o milagre da flor.”

Thiago de Mello

Os Estatutos do homem, com tradução de Pablo Neruda, p 35

“Fica permitido que o pão de cada dia tenha no homem o sinal de seu suor. Mas que sobretudo tenha sempre o quente sabor da ternura.”

Thiago de Mello

Os estatutos do homem, com tradução de Pablo Neruda, p 39

“Folhas de outono maiores abandonados nas ruas, nas praças.”

Graça Graúna

Flor da Mata, p 34

“Frêmito de asas, e a poesia se alastrando na minha aldeia é assim.”

Graça Graúna

Flor da Mata, p 20

“Esperança não morre tem verde brotando no arubatã decepado.”

Graça Graúna

Flor da Mata, p 36

“Deseja mesmo saber o que eu fazia por lá? comer quando havia o quê e, havendo ou não, trabalhar.”

João Cabral de Melo Neto

Morte e vida Severina, p 10

“E se somos Severinos iguais em tudo na vida, morremos de morte igual, mesma morte Severina.”

João Cabral de Melo Neto

Morte e vida Severina, p 2

“Decerto a gente daqui jamais envelhece aos trinta nem sabe da morte em vida, vida em morte, Severina.”

João Cabral de Melo Neto

Morte e vida Severina, p 12

“A mentira é uma verdade que se esqueceu de acontecer.”

Mario Quintana

Tertúlia, o autor como leitor, org. Tiago Novaes, p 12

“O poeta é um fingidor. Finge tão completamente que chega a fingir que é dor a dor que deveras sente.”

Fernando Pessoa

Terlúlia, o autor como leitor, org. Tiago Novaes, p 12

“Fica decretado que agora vale a verdade, que agora vale a vida, e que de mãos dadas, trabalharemos todos pela vida verdadeira. “

Thiago de Mello

Faz escuro mas eu canto, p 1

“Fica decretado que todos os dias da semana, inclusive as terças-feiras mais cinzentas, têm direito a converter-se em manhãs de domingo.”.

Thiago de Mello

Faz escuro mas eu canto p 1

“[…] o peso no peito vai parar dentro da barriga […]”

Rupi Kaur

Meu corpo minha casa, p 22

“São mortos os que nunca acreditaram que esta vida é somente passagem”.

Florbela Espanca

Antologia de poemas para a juventude, p 26

“Só a morte tem encontrado quem pensava encontrar vida, e o pouco que não foi morte foi de vida Severina.”

João Cabral de Melo Neto

Morte e Vida Severina, p 8

“Há uma verdade silenciosa dentro de ti”.

Cecília Meireles

Cânticos, p 27

“Aí vem o batalhão das letras e, na frente, a comandá-lo, o A, de pernas abertas, montado no seu cavalo.”

Mario Quintana

O batalhão das letras, p 8

“Minh’alma, de sonhar-te, anda perdida”.

Florbela Espanca

Antologia de poemas para a juventude, p 17

“Não faças de ti um sonho a realizar. Vai. Sem caminho marcado”.

Cecília Meireles

Cânticos, p 55

“Itabira é apenas uma fotografia na parede. Mas como dói”!

Carlos Drummond de Andrade

Sentimento do mundo, p 13

“Acheguem-se com cuidado, de olho aceso, minha gente: o S tem forma de cobra, com ele se escreve SERPENTE.”

Mario Quintana

O batalhão das letras, p 26

“Prouvera aos deuses, meu coração triste, que o Destino tivesse um sentido! Prouvera antes ao Destino que os deuses o tivessem!”

Fernando Pessoa

Livro do desassossego, p 195

“Por escrúpulos futuros, não vou sofrer desde agora”

Cecília Meireles

Romanceiro da inconfidência, p 158

“Ai, palavras, ai palavras, que estranha potência, a vossa!”

Cecília Meireles

Romanceiro da inconfidência, p 182

“Todo começo é involuntário”

Fernando Pessoa

Mensagem, p 25

“Assim vivi, assim morri, a vida, calmo sob mudos céus”

Fernando Pessoa

Mensagem, p 35

“Outros haverão de ter o que houvermos de perder.”

Fernando Pessoa

Mensagem, p 51

“Vai alta no céu a lua da Primavera. Penso em ti e dentro de mim estou completo”.

Fernando Pessoa

O menino da sua mãe, por Amélia Pinto Pais, p 92

“Quem diz que ama a POESIA e não a sabe fazer é apenas um POETA inédito que se esqueceu de escrever[…]”

Mario Quintana

O batalhão das letras, p 15

“Com um D se escreve DEDO, que poderá ser mau ou sábio, desde o dedo acusador ao D do dedo no lábio…”

Mario Quintana

O batalhão das letras, p 9

“Vivo sempre no presente. O futuro não o conheço. O passado, já o não tenho. […] Não tenho esperanças nem saudades. “

Fernando Pessoa

Livro do desassossego, p 129

“Quando o português chegou Debaixo de uma bruta chuva Vestiu o índio Que pena! Fosse uma manhã de sol O índio tinha despido o português.”

Oswald de Andrade

Antologia ilustrada da poesia brasileira, por Adriana Calcanhoto, p 7

“Da estrela que morreu eu compartilho da certeza que enquanto puder vê-la há de ter vida aquele morto brilho.”

Théo Drummond

Dedetize sua vida! (Poemas), p 20

“minha mente se perde pelos lugares mais sombrios”

Rupi Kaur

Meu corpo minha casa, p 12

“Eu te perdôo sim, mas não te quero: ao aprender que és, somente espero percebas que acabou e vás embora.”

Théo Drummond

Dedetize sua vida! (Poemas), p 36

“Os livros são nossa perdição. Quem leu muito não pode ser feliz. A felicidade é sempre inconsciência, a felicidade é apenas inconsciência.”

Marina Tsvetáieva

Vivendo sob o fogo, p 99

“Não permita Deus que eu morra, Sem que eu volte para lá; Sem que desfrute os primores Que não encontro por cá; Sem qu`inda aviste as palmeiras […]”

Gonçalves Dias

Antologia ilustrada da poesia brasileira, por Adriana Calcanhoto, p 13

“O livro e a vida, o poema e aquilo que o inspirou – grandezas que não têm uma medida comum!”

Marina Tsvetáieva

Vivendo sob o fogo, p 100

“E quando sintas que já nada importe e de todos os atalhos tu te esqueças, não há mais onde ir – e é isso a morte.”

Théo Drummond

Dedetize sua vida! (Poemas), p 25

“Sê o grande sopro que circula.”

Cecília Meireles

Cânticos, p 19

“decidi confiar na incerteza”

Rupi Kaur

Meu corpo minha casa, p 29

“O meu instinto de perfeição deveria inibir-me de acabar; deveria inibir-me até de dar começo. Mas distraio-me e faço.”

Fernando Pessoa

O livro do desassossego, por Bernardo Soares, p 168

“às vezes me pego sonhando com a mulher que serei”

Rupi Kaur

Meu corpo minha casa, p 173

“Estou só e sonho saudade”.

Fernando Pessoa

O menino da sua mãe, por Amélia Pinto Pais, p 70

“O amor, quando se revela, não se sabe revelar”.

Fernando Pessoa

O menino da sua mãe, por Amélia Pinto Pais, p 66

“O tempo é minha matéria, o tempo presente, os homens presentes, a vida presente”.

Carlos Drummond de Andrade

Sentimento do mundo, p 53

“E quem me dera que fosse sempre assim: quanto menos quisesse acordar mais saudade andasse presa a mim”!

Florbela Espanca

Antologia de poemas para a juventude, p 18

“O filho que não fiz hoje seria homem. Ele corre na brisa, sem carne, sem nome.”

Carlos Drummond de Andrade

Poesia completa, p 253

“Uma vez dentro de mim – é meu.”

Marina Tsvetáieva

Vivendo sob o fogo, p 108

“As coisas tangíveis tornam-se insensíveis à palma da mão.”

Carlos Drummond de Andrade

Poesia Completa, p 252

“ano novo anos buscando um ânimo novo”

Paulo Leminski

Quando nem Freud explica, tente a poesia - por Ulisses Tavares, p 134

“Morrer é apenas não ser visto. Morrer é a curva da estrada.”

Fernando Pessoa

A morte é um dia que vale a pena viver, por Ana Claudia Q. Arantes, p 109

“Tudo que eu digo, acreditem, Teria mais solidez Se, em vez de carioquinha, Eu fosse um velho chinês.”

Millôr Fernandes

Essa cara não me é estranha e outros poemas, p 21

“E no final, a verdade, irmão, É que as mulheres, A cada dia que passa Mais e mais estão Presas à libertação.”

Millôr Fernandes

Essa cara não me é estranha e outros poemas, p 24

“Nas palmas das tuas mãos leio as linhas da minha vida”.

Cora Coralina

Meu livro de cordel, p 87

“O mundo não vale o mundo, meu bem. Eu plantei um pé-de-sono, brotaram vinte roseiras.”

Carlos Drummond de Andrade

Poesia completa, p 258

“Uma cega labareda me guia para onde a poesia em pane me chamusca… Vou onde poesia e fogo se amalgamam. Sou volátil, diáfano, evasivo. (…)

Waly Salomão

Finalidades sem fim, por Antonio Cicero, p 33

“você estava tão distante que esqueci que você estava lá.”

Rupi Kaur

outros jeitos de usar a boca, p 91

“você tinha uma beleza tentadora mas quando cheguei perto me feriu.”

Rupi Kaur

outros jeitos de usar a boca, p 95

“acima de tudo quero te salvar de mim.”

Rupi Kaur

outros jeitos de usar a boca, p 98

“Ser mãe é andar chorando num sorriso! Ser mãe é padecer num paraíso!”

Coelho Neto

Quando nem Freud explica, tente a poesia - por Ulisses Tavares, p 77

“Nas palmas de tuas mãos leio as linhas da minha vida. linhas cruzadas, sinuosas, interferindo no teu destino.”

Cora Coralina

Meu livro de cordel, p 57

“velhos amigos depois da despedida continuam andando juntos.”

Alice Ruiz

Quando nem Freud explica, tente a poesia - por Ulisses Tavares, p 76

“Não morre aquele que deixou na terra a melodia de seu cântico na música de seus versos.”

Cora Coralina

Meu livro de cordel, p 73

“Veio o semeador, semearam juntos e colheram o encantamento do fruto.”

Cora Coralina

Meu livro de cordel, p 65

“O sono é uma viagem noturna: […] há uma estação de chegada (anunciam-na os galos agora) […] Há uma estação chamada… AURORA!”

Mario Quintana

Baú de espantos, p 54

“Luta, a palavra vibrante que levanta os fracos e determina os fortes.”

Cora Coralina

Meu livro de cordel, p 55

“O amor é um fogo que arde sem se ver; É ferida que dói e não se sente; É um contentamento descontente; É dor que desatina sem doer.”

Luís de Camões

A selva do amor, por Roberto Muggiati, p 5

“Não te procurei, não me procuraste – íamos sozinhos por estradas diferentes. Indiferentes, cruzamos.”

Cora Coralina

Meu livro de cordel, p 57

“Tão bom morrer de amor! e continuar vivendo…”

Mario Quintana

Baú de Espantos, p 53

“As mentiras viram lenda. E não é sempre a pureza que se faz celebridade…”

Cecília Meireles

Romanceiro da inconfidência, p 158

“Grilo é um ser imprestável para o silêncio.”

Manoel de Barros

Livro sobre nada, p 15

“As distâncias somavam a gente para menos.”

Manoel de Barros

Livro sobre nada, p 11

“Quem aperta o botão do amanhecer é o arãquã.”

Manoel de Barros

Livro sobre nada, p 13

“Trabalho arduamente para fazer o que é desnecessário.”

Manoel de Barros

Livro sobre nada, p 41

“Cada livro é uma investida na vida da gente! Quanto mais se lê, menos se sabe e se quer viver como nós mesmos.”

Marina Tsvetáieva

Vivendo sob o fogo, p 99

“As coisas tinham para nós uma desutilidade poética.”

Manoel de Barros

Livro sobre nada, p 11

“[…] Educar você é eu dizer o que acho. É ser de verdade e fazer você saber. Que eu não sou herói de nada.”

Elisa Lucinda

Quando nem Freud explica, tente a poesia - por Ulisses Tavares, p 34

“Tem um cara dentro de mim que faz tudo ao contrário. […] sou esperto, ele é otário.”

Ulisses Tavares

Quando nem Freud explica, tente a poesia - p 32

“Só na velhice a mesa fica repleta de ausências. Envelheci, tenho muita infância pela frente.”

Fabrício Carpinejar

Quando nem Freud explica, tente a poesia - por Ulisses Tavares, p 30

“Eu quero amar, amar perdidamente! Amar só por amar: Aqui… Além… Mais Este e Aquele, o Outro e toda a gente… Amar! Amar! E não amar ninguém!”

Florbela Espanca

Quando nem Freud explica, tente a poesia - por Ulisses Tavares, p 18

“Eu não quero quem me quer, e quem eu quero não me ama.”

Patativa do Assaré

Quando nem Freud explica, tente a poesia - por Ulisses Tavares, p 27

“Quero uma vida. Não precisa ser certa.”

Carla Bonfim

Quando nem Freud explica, tente a poesia - por Ulisses Tavares, p 22

“Uma parte de mim é só vertigem: outra parte, linguagem.”

Ferreira Gullar

Quando nem Freud explica, tente a poesia - por Ulisses Tavares, p 20

“O mundo é mesmo de cimento armado”.

Carlos Drummond de Andrade

Sentimento do mundo, p 35

“O teu olhar mais que me ver me abraça.”

Renata Pallottini

Quando nem Freud explica, tente a poesia - por Ulisses Tavares, p 19

“Eu moro dentro de mim mesmo.”

Mario Quintana

Quando nem Freud explica, tente a poesia - por Ulisses Tavares, p 13

“Seja qual for o caminho que eu escolher, um poeta já passou por ele antes de mim.”

Sigmund Freud

Quando nem Freud explica, tente a poesia - por Ulisses Tavares, p 7

“Nesta vida pode-se aprender três coisas de uma criança: Estar sempre alegre, nunca ficar inativo e chorar com força por tudo o que se quer.”

Paulo Leminski

Poemas que escolhi para as crianças (Antologia de Ruth Rocha), p. 116

“Vejo o mar – de longe, de perto, mergulho as mãos – mas sua totalidade não é minha e eu não sou dele.”

Marina Tsvetáieva

Vivendo sob o fogo, p 98

“Animal em extinção, quero praticar poesia – a menos culpada das ocupações.”

Waly Salomão

Finalidades sem fim, de Antonio Cícero, p 42

” a liberdade só pode existir quando os menos privilegiados estiverem livres”

Rupi Kaur

Meu corpo minha casa, p 144

“Dentro do tempo há mais tempo[…]”

Cecília Meireles

Romanceiro da inconfidência, p 54

“Lancei a rede na lua, ando catando estrelas”.

Cora Coralina

Meu livro de cordel, p 102

“Quero ver com os meus olhos, quero a vida até o fundo, quero ter barro nos pés, eu quero aprender o mundo.”

Pedro Bandeira

Poemas que escolhi para as crianças (Antologia de Ruth Rocha), p 51

“Quanto se possa ter, no pensamento, a força de manter, íntegra e pura, a certeza que a vida é uma aventura, às vezes dor, às vezes sofrimento.”

Théo Drummond

Adeus a mim (poemas), p 14

“Ela não sente mais o amor que havia, e eu, ao não perceber que ele morria, tentava reviver coisa já morta.”

Théo Drummond

Adeus a mim (poemas), p 13

“Adeus aos beija-flores, às cigarras, romperam-se, afinal, tantas amarras, adeus tempo feliz, adeus a mim!”

Théo Drummond

Adeus a mim (poemas), p 11

“a felicidade estava aqui desde sempre”

Rupi Kaur

Meu corpo minha casa, p 43

“Com H se escreve história que é palavra interessante com H se escreve homem, que é a coisa mais importante!

Palavras, muitas palavras, p 19