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Realismo fantástico

Presente em outras vertentes artísticas e não só na literatura, o Realismo Fantástico é um movimento da primeira metade do século XX. Muito presente na América Latina, essa perspectiva artística combina a realidade do mundo cotidiano, histórica e geograficamente, com elementos mágicos e fantásticos. Marcou profundamente a literatura latino-americana durante o auge do movimento literário nos anos 60 e 70 e suas frases vão marcar você também por aqui.

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“É que muito do que nele parecia pura apatia era um pouco ceticismo e um certo horror à teatralidade.”

Érico Verissimo

Incidente em Antares, p 55

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“Descobrimos (noite alta essa descoberta se torna inevitável) que os espelhos têm algo de monstruoso.”

Jorge Luis Borges

Ficções, p 13

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“Quem conhece direito os outros ou a si mesmo?”

Érico Verissimo

Incidente em antares, p 113

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“Gosto da vida. É um desafio permanente. Se ela é absurda, sem sentido, então procuremos dar-lhe um sentido. Eu acho que a senha é Amor.”

Érico Verissimo

Incidente em Antares, p 269

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“Afastem-se, vacas, que a vida é curta.”

Gabriel García Marquez

Cem anos de solidão, p 123

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“Do fundo remoto do corredor, o espelho nos espreitava.”

Jorge Luis Borges

Ficções, p 13

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“A confiança e a certeza com que foram tomadas as primeiras decisões fizeram-lhe bem.”

Franz Kafka

A metamorfose, p 22

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“Não se morre quando se deve, mas quando se pode.”

Gabriel García Marquez

Cem anos de solidão, p 152

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“Tinha já entrado na quadra dos quarenta, sentia-se em pleno meio-dia da vida.”

Érico Verissimo

Incidente em Antares, p 33

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“Que Deus me perdoe, senti que morrer devia ser doce… ficar livre para sempre da vergonha, da angústia, da solidão… de tudo!

Érico Verissimo

Incidente em Antares, p 171

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“Para um destes gnósticos, o universo visível era uma ilusão ou (mais precisamente) um sofisma.”

Jorge Luis Borges

Ficções, p 14

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“Que tal se eu continuasse dormindo mais um pouco e esquecesse todas essas tolices?”

Franz Kafka

A metamorfose, p 8

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“Às vezes neste mundo é preciso mais coragem para continuar vivendo do que para morrer.”

Érico Verissimo

Incidente em Antares, p 210

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“Fechamos sempre os olhos e a boca por comodismo, indiferença ou covardia.”

Érico Verissimo

Incidente em Antares, p 266

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“O violino era, senão um deus, pelo menos o templo de onde um deus poderia sair.”

Alexandre Dumas

O colar de veludo, p 32

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“[…] o amor era o amor em qualquer tempo e em qualquer parte, mas tanto mais denso ficava quanto mais perto da morte.”

Gabriel García Marquez

O amor nos tempos do cólera, p 258

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“O signo dominante desse paraíso da frivolidade provinciana era o medo do desconhecido.”

Gabriel García Marquez

O amor nos tempos do cólera, p 158

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“Era inevitável: o cheiro das amêndoas amargas lhe lembrava sempre o destino dos amores contrariados.”

Gabriel García Marquez

O amor nos tempos do cólera, p 6

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“Terei tempo de sobra para descansar quando morrer, mas essa eventualidade não figura ainda nos meus projetos.”

Gabriel García Marquez

O amor nos tempos do cólera, p 7

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“O problema da vida pública é aprender a dominar o terror, o problema da vida conjugal é aprender a dominar o tédio.”

Gabriel García Marquez

O amor nos tempos do cólera, p 158

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“Aquela pestilência tantas vezes idealizada pela saudade se converteu numa realidade insuportável.”

Gabriel García Marquez

Amor nos tempos do cólera, p 20

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“O bisturi é a prova maior do fracasso da medicina.”

Gabriel García Marquez

O amor nos tempos do cólera, p 15

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“[…] os livros estão sempre à nossa espera para quando os quisermos, cães leais, pacientes mesmo diante dos mais longos abandonos.”

Alfredo Nugent Setubal

O livro de Líbero, p 32

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“[…] mais do que uma extravagância, o circo era uma celebração do impossível, uma exaltação da capacidade humana de criar e deslumbrar.”

Alfredo Nugent Setubal

O livro de Líbero, p 28

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“[…] temia tirar os pés do chão e acabar descobrindo que podia voar. E pior: que isso era muito bom.”

Alfredo Nugent Setubal

O livro de Líbero, p 33

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“Confiava no poder dos homens mais do que na força dos deuses, tão altivos, relapsos e ausentes.”

Alfredo Nugent Setubal

O livro de Líbero, p 16

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“A curiosidade era um trunfo, mas também um tormento.”

Alfredo Nugent Setubal

O livro de Líbero, p 17

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“O futuro é uma guerra que se ganha nas pequenas batalhas.”

Alfredo Nugent Setubal

O livro de Líbero, p 20

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“Estamos velhos demais para isso, ele disse, já fizemos a nossa parte; é hora de descansar.”

Alfredo Nugent Setubal

O livro de Líbero, p 13

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“Hoje em dia, verso isso: emendo e comparo. Todo amor não é uma espécie de comparação?”

Guimarães Rosa

Grande sertão: veredas, p 173

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“Às vezes, mentiras e verdades são a mesmíssima coisa.”

Alfredo Nugent Setubal

O livro de Líbero, p 13

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“[…] Estreitara com ele […] uma daquelas amizades inglesas que começam por excluir a confidência e logo depois omitem o diálogo.”

Jorge Luis Borges

Ficções, p 17

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“Em vida padeceu de irrealidade, como tantos ingleses; morto, não é nem sequer o fantasma que já era então.”

Jorge Luis Borges

Ficções, p 17

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“Não me torne porém as coisas mais difíceis do que já são.”

Franz Kafka

A metamorfose, p 26

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“Acostumaram-se a isso: aceitava-se com gratidão o dinheiro, ele o entregava com prazer, mas disso não resultou mais nenhum calor especial.”

Franz Kafka

A metamorfose, p 41/42

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“Frequentemente passava noites inteiras deitado ali, sem dormir um instante, apenas arranhando o couro durante horas.”

Franz Kafka

A metamorfose, p 44

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“Decisões calmas, inclusive as mais calmas, são melhores que as desesperadas.”

Franz Kafka

A metamorfose – p 14

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“A inútil necessária retórica que não é consolo nem mentira nem sequer frases coerentes, um simples estar aí, que é tanto.”

Julio Cortázar

Octaedro, p 10

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“Há três ou quatro dias, sem que ele nada me diga, sei que vai cuidar para que não haja agonia; para que deixar o cão morrer devagar?”

Julio Cortázar

Octaedro, p 7

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“Temos um defeito: a falta de originalidade. Quase tudo o que resolvemos fazer foi inspirado – digamos francamente, copiado – de modelos célebres.”

Julio Cortázar

Histórias de cronópios e de fama, p 31

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“E não é mau que as coisas nos encontrem outra vez todo dia e sejam as mesmas.”

Julio Cortázar

Histórias de cronópios e de fama, p 13

LISTAS

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