Alfinetadas Literárias

Sabem aquelas alfinetadas que não querem calar? Aquela resposta malcriada que você não deu e segue engasgada na sua garganta? A provocação que, na hora, você não respondeu à altura? A literatura está cheinha de frases maravilhosas que são perfeitas para você mandar o seu recado e até uns e outros para aquele lugar com elegância ou nem tanto... Aqui, você encontra uma seleção de alfinetadas literárias para pegar emprestadas e lavar a alma!

[…] muitos silêncios são ditos, de forma tão alta que não são somente audíveis, mas transformadores.”

Djamila Ribeiro

Eu sei por que o pássaro canta na gaiola, de Maya Angelou, p 7

“Não queria que você soubesse quem eu sou.”

Édouard Louis

Lutas e metamorfoses de uma mulher, p 4

“[…] afio cada uma de minhas frases como se afia a lâmina de uma faca.”

Édouard Louis

Lutas e metamorfoses de uma mulher, p 7

“A visão da felicidade me fez sentir a injustiça de sua destruição.”

Édouard Louis

Lutas e metamorfoses de uma mulher, p 2

“Fracassei em quase todas as minhas coleções.”

Jazmina Barrera

Caderno de Faróis, p 5

“Está intransigente o capitão, vejo-lhe a vingança nos olhos […]”

Ana Margarida de Carvalho

Não se pode morar nos olhos de um gato, p 16

“Os pobres estão sempre atravessando o Saara.”

James Baldwin

Se a rua Beale falasse, p 6

“O que se libertou da história, ei-lo se estira ao sol, feliz.”

Carlos Drummond de Andrade

Lição de coisas, p 11

“A palavra é prata o silêncio é ouro.”

adágio oriental

Crônicas escolhidas - Machado de Assis, org. John Gledson, p 59

“Oh! sim, a rua faz o indivíduo, nós bem o sentimos.”

João do Rio

A alma encantadora das ruas, p 13

“Sou zero itinerância, e o sofá é meu pastor.”

Maria Ribeiro

Trinta e oito e meio, p 10

“Há pessoas cujas as ideias nascem da vassoura.”

Rubem Alves

O amor que acende a lua, p 21

“[…] o sentimento é uma ilusão da civilização.”

João do Rio

Melhores contos, seleção de Helena Parente Cunha, p 113

“Tudo que eu preciso mesmo saber sobre como viver, o que fazer, e como ser, aprendi no jardim-de-infância.”

Robert Fulghum

Tudo o que eu devia saber na vida aprendi no jardim-de-infância, p 10

“Liberdade é pouco. O que desejo ainda não tem nome.”

Clarice Lispector

Perto do coração selvagem, p 53

“Todo o seu ser se enchia de imagem e do desejo da imagem que a desnorteara.”

João do Rio

Melhores contos, seleção de Helena Parente Cunha, p 150

“Era preciso pintar, colar e quebrar muita coisa, a fim de esquecer a desgraça alheia.”

Anton Tchekhov

Um homem extraordinário e outras histórias, p 20

“O que existe são coisas, não palavras.”

Adélia Prado

Para escrever bem, de Maria Elena e Maria Otilia, p 7

“Abençoado o homem que, não tendo nada a dizer, se abstém de demonstrá-lo com palavras.”

George Elliot (Mary-Ann Evans)

Para escrever bem, de Maria Elena e Maria Otilia, p 7

“Somos mesmo uma humanidade?”

Ailton Krenak

Ideias para adiar o fim do mundo, p 12

“Um escritor do tempo de Balzac dizia que o jogo era para a mocidade o veneno da perdição.”

João do Rio

Melhores contos, seleção de Helena Parente Cunha, p 21

“Pobre pássaros que as serpentes fascinam.”

João do Rio

Melhores contos, seleção de Helena Parente Cunha, p 19

“Quem fala tudo de uma vez não ensina ninguém a ouvir.”

Daniel Munduruku

O segredo da chuva, p 10

“Às vezes, a sorte, o destino, a estrela são de um sofrido brilho.”

Conceição Evaristo

Canção para ninar menino grande, p 30

“A cidade virou a caixa-preta da civilização.”

Ailton Krenak

Futuro ancestral, p 6

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